Ia ate janela, e la observava o cercado, após isso saia de sua casinha humilde e ia até o açude dos terreno abaixo. No matagal, ouvia os pássaros a cantar, o cheiro da folhas úmidas devido o friozinho que fazia a noite, e logo perto do grande açude, e la encontrava suas vaquinhas, claro não podemos esquecer do seu velho e companheiro cachorro, que todos os dias acordava junto com seu dono, pois já conhecia os seus afazeres diários.
De la, seu Chico apelido dado pelos seus amigos, levava para o cercado, conhecia todo o seu rebanho, levava-os para alimenta-los e tirar o leite. Quando chegava em seu cercado, la preparava todo o procedimento para retirar o leite, e claro, não podia faltar seu velho balde do leite. Após isso levava para sua esposa, que logo cedo prepara o café no velho fugão a lenha.
Rita esposa de seu Chico, logo cedo ia até o terreiro e jogava milhos para suas galinhas, enquanto elas estavam comendo os milhos, Rita ia até o galinheiro e lá retirava os ovos para o café da manhã. Todos os dias essa era a sua tarefa, e com um grande sorriso no rosto por ter tido mais um dia de vida, e por mais um café da manhã, com de acordo com suas crenças, agradecia a Deus por tudo o que tinha lhe concedido.
Aos poucos seus filhos e netos, e a casinha pequena aos poucos enchia, mas eles não se importava, pois a felicidade aumentava, pois eram a razão e a alegria da casa. Todos iam até a cozinha e la preparavam o café da manhã."
Uma vida simples, humilde, mas tinham de tudo, para aqueles que viveram a infância em um assim, sabe o que eu estou me referindo. Tenho saudades desses momentos, infelizmente minha avó não encontra mais entre nós, mas seu sorriso esta presente todos os dias. Claro que a nossa casinha no interior ainda permanece, os velhos hábitos, a velha rotina continua, e as novas gerações vão se formando.
Jamais esquecerei desses momentos, e breve visitarei novamente a casa, onde tudo é mágico, onde tudo é simples, onde a humildade sempre residiu.
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