E se …

"E se..." é uma pergunta que ecoa nos corredores da mente, uma melodia de possibilidades e arrependimentos. É a voz da dúvida que nos visita nas horas quietas, quando o mundo ao redor adormece e nos deixamos levar pela maré de pensamentos.

E se eu tivesse feito isso? Talvez a vida tivesse tomado um tom diferente, talvez uma paleta de cores que nunca chegamos a ver. Cada decisão é um pincel que pinta o quadro de nossa existência, e as escolhas não feitas são cores que permanecem no tubo, potencial não realizado.

E se tivesse tomado aquele rumo? Estradas não percorridas e caminhos não escolhidos são mapas de um tesouro que nunca buscamos. Cada curva, cada encruzilhada, oferece uma nova direção, e em cada direção, uma nova vida que poderia ter sido.

E se estivesse escolhido outra pessoa? Outro emprego? Aquele carro? São perguntas que nos fazem ponderar sobre o peso das relações, das carreiras e dos bens materiais em nossa felicidade. Será que a chave para a satisfação reside nas escolhas que fazemos, ou será que a felicidade é um estado de espírito, independente das circunstâncias?

E se estivesse escolhido outra forma de vida, como estaria? Será que estaríamos mais contentes, ou apenas enfrentaríamos um conjunto diferente de desafios? A grama do vizinho sempre parece mais verde, mas talvez seja apenas uma questão de perspectiva.

No fim, "e se..." é uma reflexão sobre o valor das escolhas e a aceitação do caminho que trilhamos. É um convite para abraçar o presente e encontrar paz nas decisões que nos trouxeram até aqui. Pois embora o passado seja imutável, o futuro é uma tela em branco, esperando pelas pinceladas das escolhas que ainda estamos por fazer.